Implementação das assessorias...
A
nossa empresa oferece um serviço de assessoria geral de campanhas eleitorais...
Trabalhamos
num grande número de campanhas para diferentes partidos de países
latino-americanos e europeus. Cada campanha é única, cada estratégia é específica,
e o contexto sócio-cultural de cada país tem um perfil próprio. Mas apesar
desta diversidade mantemos um modelo de trabalho e uma metodologia de acção em
larga medida comum a todos os países. Nesta página fazemos uma aproximação a
esta metodologia. Possuímos também uma grande flexibilidade para reconhecer e
tratar casos especiais que requeiram soluções próprias.
Ponto
1. Acordo e definição das regras entre cliente e consultor.
Acordo
verbal, definição minuciosa das regras da relação entre cliente e consultor,
definição explícita dos acordos, objectivos, tarefas, uso do tempo, logística,
plano de trabalho, condições económicas. Assinatura de um contrato ou acordo
escrito aonde se estipulem as condições da relação cliente -consultor.
É
imprescindível começar a trabalhar depois de realizado um acordo claro e
preciso, aonde se estabelece o que cada um espera do outro. Aonde se explicite a
forma de trabalho, os objectivos, os mecanismos de avaliação do alcance desses
objectivos, o uso do tempo do consultor, o plano geral de actividades e todos os
detalhes práticos da consultoria.
Ponto
2. Fase inicial do trabalho de consultoria de campanha.
O
primeiro trabalho que realiza o consultor é um diagnóstico socio-político (DSP)
do contexto no qual vai actuar. Este diagnóstico realiza-se com o auxílio de
sondagens qualitativas e quantitativas de opinião, além de uma análise estatística
de dados disponíveis, dos resultados das eleições anteriores, etc.
Criamos
assim, um grande estudo de opinião de base, com muitos casos, dos quais se
possam retirar conclusões válidas, cruzar variáveis e fazer uma análise
estatística profunda. Dos estudos qualitativos, da sondagem quantitativa (de
base), da análise estatística dos dados disponíveis, da análise em
perspectiva de campanha destes dados fazemos um primeiro diagnóstico geral (DSP).
Sobre este diagnóstico construiremos posteriormente a estratégia geral de
campanha.
Ponto
3. O eixo da campanha: a estratégia.
Depois
de ter um diagnóstico sócio-político do eleitorado planeamos uma estratégia
de campanha Esta estratégia vai-nos proporcionar definições e vai pautar a
nossa acção em quatro áreas. Definimos a Mensagem (na sua vertente argumental
e na sua vertente de imagem), definimos quais são os Grupos – Objectivo, aos
que temos que apontar em cada momento da campanha, definimos também que Meios
de Comunicação usamos e, por último, o Timing, em que momentos da campanha
utilizamos cada um dos conteúdos definidos.
Esta
estratégia é escrita. Serve-nos para ordenar e construir a campanha eleitoral.
É o nosso mapa de rota, nosso plano de voo, a nossa bússola.
Ponto
4. A implementação da estratégia.
A
estratégia baixa ao terreno de acção de várias formas e em várias dimensões,
que devem estar apoiadas num bom esquema de Organização.
Em
princípio há uma área ou terreno de Produção. Aqui produzimos os materiais
de campanha: os impressos, os posters, a foto de campanha do candidato, os logos
e a identificação gráfica, o slogan, o jingle, os spots radiofónicos, os
spots televisivos. Esta é a área que classicamente ocupava uma agência de
publicidade. Em países em que tenhamos representantes este problema de espaço
não se põe.
Não
trabalhamos com agências de publicidade, apenas com produtoras. Ou em todo caso
com agências que assumam que não devem criar uma estratégia paralela implícita
baseada em critérios publicitários. Na nossa empresa o consultor define os
conceitos de comunicação baseado na estratégia, dirige a fotografia de
candidato, supervisiona e coordena a criação gráfica, concebe junto com os
criativos os textos e as imagens dos spots radiofónicos e televisivos.
O
consultor responsabiliza-se pela produção da mensagem, da imagem e do
argumento. Faz de intermediário entre os media e o candidato, assessora-o nas
suas apresentações mediáticas, cria-lhe talking points para os seus
desempenhos radiofónicos ou de televisão. Reveste conceptualmente o texto dos
seus discursos e com frequência, redige-os.
Há
o terreno da imprensa. O consultor coordena uma equipa de assessores de imprensa
e distribui áreas e funções. Cria um “gabinete de crise” de reuniões tácticas
de avaliação e monitorização da campanha, para poder tomar decisões rápidas
e poder comunicar e intervir na imprensa com grande eficácia em tempo curto.
Neste grupo também se centraliza a informação pertinente para a campanha a
informação que concerne ao nosso candidato e a informação relevante sobre os
nossos adversários.
Ponto
5. A organização.
A
organização pressupõe-se que deva ser um recurso a desenvolver de maneira
independente ao trabalho de consultor. Existem, no entanto, uma série de
conhecimentos práticos do consultor que podem multiplicar a eficácia da
organização do partido.
Nossa
empresa organiza seminários de capacitação e de formação em técnicas de
campanha que podem servir para multiplicar a eficácia dos militantes de uma
organização política numa campanha eleitoral. Também oferecemos pautas para
organizar encontros, estágios, apoio técnico diverso, estruturação de
equipas para as voltas do candidato, etc.
MODALIDADES
DE TRABALHO.
Temos
diversas modalidades de trabalho, com características diversas consoante o
tempo do consultor e o envolvimento da equipa. Na primeira hipótese,
pressupomos um envolvimento mais intensivo, e também mais dispendioso, o
consultor trabalha full time sobre o terreno, desde o princípio da campanha até
ao dia da eleição.
Existem,
no entanto, um conjunto de hipóteses de modalidades ou modalidades
complementares. É necessário recordar que via Internet existe a possibilidade
de trabalhar uma quantidade vasta de conteúdos de campanha. Pode-se definir a
sondagem de início, receber no computador as bases, processa-las
estatisticamente, analisa-las com o programa SPSS, tirar conclusões, juntar-lhe
outros dados, definir e desenhar estratégias de campanha, fazer pautas de
trabalho, escrever textos, discursos, mensagens, textos de spots. Podem-se
enviar e receber jingles e spots radiofónicos em formato mp3. Fotografias ou
desenhos gráficos en jpg, Corel ou outros formatos. Imagens e spots de televisão
em DVD, etc.
Uma
opção interessante é também aquela que combina um tempo de trabalho com
presença física, intercalado com outro tempo de trabalho à distância.
Todas
as combinações são, a priori, possíveis.
Para
continuar examinando a possibilidade de criar um vínculo profissional entre nós
é particularmente importante que nos possa definir as suas necessidades, a
identidade política de seu movimento, os seus recursos políticos,
organizacionais e económicos. Desta forma podemos aproximarmo-nos à definição
de um formato e de uma modalidade de consultoria ideal para as suas necessidades
e objectivos.
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